Pular para o conteúdo

Reforma tributária e precatórios: qual a relação entre eles e o que muda com a aprovação?

Reforma tributária capa

Entender a relação entre a reforma tributária e precatórios é essencial para credores que aguardam na fila de pagamentos para receber o seu título. Afinal, desde a aprovação da PEC dos Precatórios, em 2021, é notório que a quitação da dívida pública se relaciona intimamente com a regularidade fiscal e o pagamento dos precatórios.

Além disso, como a dívida dos precatórios da União já é um tema que preocupa, há algum tempo, que aguarda receber do governo, é importante ficar atento a possíveis mudanças. Por isso, confira o artigo exclusivo da Precato sobre o assunto e veja o que esperar da nova reforma tributária. Boa leitura!

Entendendo a reforma tributária

A reforma tributária em pauta de discussão no plenário da Câmara dos Deputados é uma proposta da União que busca simplificar o sistema tributário brasileiro. Ou seja, o projeto de lei considera mudar a forma de arrecadação e distribuição de impostos. Dessa forma, pretende-se estimular o crescimento econômico, diminuir a atual dívida pública e reduzir desigualdades sociais.

Alguns dos principais pontos da reforma tributária são:

  • Criação de uma cobrança única (IVA), em substituição aos impostos federais e estaduais;
  • Alíquota menor para saúde e educação;
  • Cobrança de IPVA para jatinhos, lanchas e iates;
  • Possibilidade de destinar recursos para a criação de uma cesta básica nacional, entre outros.
Reforma tributária e precatórios

Mas qual o impacto da reforma tributária no pagamento dos precatórios?

A principal relação entre a reforma tributária e os precatórios está no fato de que, ao aprimorar a cobrança de impostos e potencializar a arrecadação, torna-se maior a chance do pagamento dos títulos. Isso porque, se o atual cenário de estoque dos precatórios se mantiver, ao final do teto de gastos, em 2026, ele pode gerar um rombo fiscal entre R$ 350 bilhões e R$ 700 bilhões.

Outro ponto que relaciona diretamente a reforma tributária e os precatórios é que, dentro do projeto, o governo propõe emitir títulos públicos a fim de pagar os precatórios da União. Com isso, a intenção é reduzir o impacto financeiro da dívida e permitir que o governo invista em outras áreas.

Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF), já considerou que emitir títulos públicos para pagar créditos do governo  pode ser inconstitucional. Afinal, a ação pode comprometer a estabilidade econômica do país.

Possível mudança no cenário de tributos no Brasil

Por fim, é importante explicar que, caso o texto atual seja aprovado, a reforma tributária e os precatórios passam a se relacionar a partir de outro tópico. Isso porque, o governo também propõe a criação de um imposto sobre transações financeiras que pretende financiar o pagamento dos precatórios.

Na prática, a medida ainda está envolta de polêmicas, já que especialistas afirmam que o aumento na carga tributária pode gerar riscos na economia. Por isso, os credores devem acompanhar a discussão da reforma de modo atento e cuidadoso.

Saia da fila e antecipe seu precatório com a Precato

Após entendera relação direta entre a reforma tributária e precatórios e perceber que há uma insegurança na quitação dos títulos, nós temos uma dica incrível para você.

Trata-se de antecipar seu precatório e sair de vez da fila de espera. Na Precato, você sai da fila e tem seu dinheiro em mãos, em até 24 horas após a assinatura do contrato. Além disso, realizamos a antecipação de precatórios federais, precatórios estaduais de Santa Catarina e São Paulo e precatórios municipais da cidade de São Paulo.

Entre em contato com um de nossos especialistas e não espere mais! E para se manter informado sobre tudo que envolve este tipo de título público, confira outros artigos exclusivos aqui, no Blog da Precato.

Matheus Alvarenga

Especialista em direitos creditórios e sócio da Precato, empresa líder no Brasil em antecipação de Precatórios Federais. Atua desde 2012 no mercado financeiro, com mais de R$ 1 bilhão intermediados em operações.

Recomendados para você
Voltar ao Topo