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Pagamento de Precatórios 2023: CNJ autoriza o atraso

pagamento de Precatórios 2023: saiba quando serão pagos e como consultar

No Pagamento de Precatórios 2023, uma parte considerável dos credores não serão pagos pelo governo federal, ou seja, a incerteza devida ao calote dos Precatórios se mantém.

Se você ainda não recebeu seu precatório do ano de 2022 será preciso esperar ainda mais, porque não há espaço fiscal para o pagamento de todos neste ano. E sobre os Precatórios de 2023 apenas uma pequena parte serão pagos, inclusive os de natureza alimentar que possuem prioridade na fila de espera.

Diante disso, devido à bola de neve que vai se acumulando ao longo dos últimos anos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu encarar o problema e editou a Resolução nº 472 que regulamenta o atraso dos pagamento de precatórios 2023 em até mais de dois anos. Devido a todo esse calote em cima de calote, a dívida em créditos judiciais do Governo Federal já somam R$ 50 bilhões. 

Até o ano de 2019 o calendário dos precatórios federais era pago de acordo com o prazo já estabelecido, devido às mudanças do sistema de pagamento, após a PEC dos Precatórios, o Governo utilizará o dinheiro para gastar com suas contas públicas. Esse ato gera uma confusão no planejamento financeiro dos seus credores.

Após a criação das emendas constitucionais nº113 e 114, não era possível prever o tamanho do atraso no qual os precatórios estariam submetidos. Começou então a ser desenhada a bola de neve que cresce cada vez mais pelo motivo do Governo Federal adiar o pagamento a quem deve. A União vai pelo mesmo caminho da problemática fila já conhecida nos precatórios Estaduais, por exemplo, de São Paulo, que atualmente está pagando os precatórios do ano de 2008 (15 anos de atraso).

O cenário atual do Pagamento de Precatórios 2023

O cenário atual chegou num momento em que, devido aos atrasos, o CNJ regulamentou que a dívida do ano anterior tivesse rejeição por precatórios superpreferenciais. Como o próprio nome já diz, se refere a precatórios que possuem “prioridade da prioridade”. Esse crédito superpreferencial é a parte que compõe o precatório de natureza alimentícia, que normalmente já possui preferência.

Sendo assim, a forma como a fila de preferência se constroi leva em conta que os superpreferenciais tenham pagamento antes dos demais. Dessa forma, os precatórios com limite de R$234 mil terão mais prioridade do que os não pagos no ano anterior devido ao regime de limitação de gastos definido pela emenda 114/2021. Ou seja, os precatórios comuns de qualquer valor tanto no ano de 2022 como os previstos para 2023 poderão ter adiamento devido ao teto de gastos.

Antes de 2021

Esse atraso nos precatórios federais praticamente não existia. A partir de então, devido a PEC dos Precatórios. A consequência é a grande fila de mais de dois anos.

Além do atraso, outra consequência é o impacto nas contas públicas. Conforme noticiado pela Folha de São Paulo, o Secretário do Tesouro Nacional, Rodrigo Ceron, “mencionou que há mais de R$ 50 bilhões acumulados de precatórios não pagos”.

Uma parcela da dívida do ano de 2022, por exemplo, num valor próximo de R$22 bilhões em precatórios não será paga em 2023. Com a atualização e regulamentação do CNJ, esse atraso teve sistematização. No ano de 2023 não haverá pagamento de nenhum precatório comum atrasado de 2022 e por consequência, de 2023. 

Na previsão orçamentária para este ano, o volume disponível para o pagamento de precatórios 2023 é inferior à dívida disponível no ano anterior. Sendo assim, o valor pendente em 2023 terá transferência para 2024 e assim sucessivamente.

Sendo assim, neste ano de 2023, o Projeto de Lei Orçamentária prevê um calote de R$ 51 bilhões em precatórios para o mesmo ano. Em 2022 o Governo Federal deixou de pagar o equivalente a R$22 bilhões, valor que se acumulou para 2023. Somando os dois anos, o acumulado chega a R$74 bilhões.

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Matheus Alvarenga

Especialista em direitos creditórios e sócio da Precato, empresa líder no Brasil em antecipação de Precatórios Federais. Atua desde 2012 no mercado financeiro, com mais de R$ 1 bilhão intermediados em operações.

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